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O uso do Símbolo Internacional de Acesso


Como a NBR 9050 define, acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaços, mobiliários, equipamentos urbanos e elementos. Desta forma, podemos dizer que acessibilidade, além de proporcionar a TODA população o direito de ir e vir, com segurança e o melhor grau de independência possível, ela garante a inclusão em todos os ambientes necessários para qualquer indivíduo. Porém, vale ressaltar que não basta apenas uma estrutura física adequada, mas também o uso correto dela, respeitando as diferenças de cada um.
Para a indicação de acessibilidade em edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos, utiliza-se o Símbolo Internacional de Acessibilidade, que pode ser representado de acordo com as figuras abaixo, sempre voltado para o lado direito, não sendo permitido qualquer tipo de modificação, estilização ou adição:

Fonte: ABNT NBR 9050, segunda edição, 31/05/2004.
Afinal, qual é a finalidade deste símbolo? Segundo a NBR 9050, esta representação indica que serviços, espaços, edificações, mobiliário e equipamentos urbanos são acessíveis a pessoas com deficiência (deficientes auditivos, visuais e cadeirantes, por exemplo) ou com mobilidade reduzida (idosos, gestantes e obesos, por exemplo). Assim, podemos desmistificar a idéia de que o símbolo de acessibilidade representa apenas os cadeirantes.
Existem também as representações internacionais da deficiência visual e auditiva, que indicam a existência de equipamentos, mobiliários e serviços para pessoas com estas deficiências. Abaixo são ilustrados estes símbolos:

Símbolo internacional de pessoas com deficiência visual.
Fonte: ABNT NBR 9050, segunda edição 31/05/2004.


Símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva (surdez).
Fonte: ABNT NBR 9050, segunda edição 31.05.2004.
Além dos símbolos mencionados acima, podemos também encontrar os símbolos complementares, que devem ser utilizados para indicar as facilidades existentes nas edificações, nos mobiliários, nos espaços, equipamentos urbanos e serviços oferecidos. Como por exemplo, o símbolo de sanitário feminino acessível:



Estas representações são importantes para localizar e atender às necessidades específicas de cada um. Entretanto, em várias ocasiões, observamos o uso aleatório e inadequado, principalmente do Símbolo Internacional de Acessibilidade. Confira alguns exemplos:

Imagem da Internet – O Símbolo de Acessibilidade não representa apenas os cadeirantes.


 
Imagem: Arquivo do Blog Acessibilidade na Prática – Mobiliário com a sinalização indicando que o mesmo é acessível, porém não permite sequer a aproximação frontal de um cadeirante.


Imagem da Internet – Transporte utilizando o símbolo de acessibilidade, porém sem nenhum recurso acessível para entrar ou sair.


Imagem: Arquivo do Blog Acessibilidade na Prática –
Sanitário acessível com o Símbolo Internacional de Acessibilidade representado por cores incorretas, além de utilizar o termo “especial” inadequadamente.
Apesar do uso inadequado dos símbolos, existem exemplos de sua correta aplicação, como ilustrado abaixo:

Imagem da Internet – Foto ilustrando transporte público acessível e devidamente sinalizado.


Imagem: Arquivo do Blog Acessibilidade na Prática – Bebedouro acessível.
Além das simbologias estarem adequadas, também é necessário o respeito da população, que deve entender a função e o propósito, por exemplo, de uma vaga reservada. Abaixo, são ilustradas situações em que mobiliários e edificações são acessíveis, porém, devido ao mau uso, constituem mais uma barreira para quem os utiliza:

Imagem: Arquivo do Blog Acessibilidade na Prática – Provador acessível, porém existe uma cabideira em sua entrada.


Imagem da Internet – Carro estacionado em frente a um rebaixamento de guia.
Portanto, encontramos diariamente diversos exemplos de bom e mau emprego do Símbolo Internacional de Acessibilidade. Também nos deparamos com situações de falta de respeito às estruturas acessíveis. Mas com a conscientização para o entendimento da finalidade de qualquer estrutura acessível, situações de desrespeito e mau uso destas certamente não irão mais ocorrer. Afinal, acessibilidade e respeito devem estar sempre integrados.
 fonte: 

Acessibilidade na Prática

Maria Alice Furrer



" É DIFÍCIL MAS NÃO É IMPOSSÍVEL POR QUE EXISTE O LADO BOM ! '

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